Nem negativo, nem positivo: conflitos, via de regra, são inevitáveis. Apenas o fato de sermos seres únicos já se torna um fator de relevância para a existência de um conflito.
No ambiente empresarial, por sua vez, esse fenômeno ganha mais atenção e chega, muitas vezes, a ser motivo de grandes problemas entre colaboradores, entre líderes e colaboradores e, até mesmo, entre líderes.
No calor das discussões, parece impossível transformar uma situação de estresse como é o conflito em uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Muito mais do que conhecimento e leitura sobre o tema, é na prática que aprendemos diariamente a criar novas e melhores maneiras de lidar com a incompatibilidade de ideias.
Engana-se, todavia, quem acredita que aprende-se, de uma vez por todas, a lidar com conflitos. Esse é um aprendizado constante e infinito, que traz novos ensinamentos a cada situação.
No entanto, para “acelerar” esse exercício, algumas dicas podem ser bastante úteis e nós separamos algumas delas neste post.
Não personalize o problema
O conflito geralmente é gerado por situações extras e não exatamente por questões pessoais. Por isso, é essencial – por mais que os ânimos estejam aflorados – respirar fundo e não culpar o outro. O distanciamento para analisar a situação como um todo permite o surgimento de alternativas racionais de solução que, provavelmente, não viriam à tona.
Autoanálise
Apesar do vocábulo soar como autoajuda, conhecer-te a ti mesmo – como Sócrates primou – concretiza-se como fator indispensável para acelerar a resolução do conflito. Saber seus limites, suas falhas, suas qualidades, seus pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados contribui para ver até onde você pode e quer negociar uma deliberação.
Ouvir mais, explicar menos
Quando nos deparamos com uma situação conflitante, é natural do ser humano que a primeira reação seja de justificar-se e de ouvir o outro focando na resposta a seguir. A resolução está exatamente no caminho contrário: de ouvir para, de fato, entender o lado do outro, compreender as razões, os pontos de vista.
Por fim, não há dica, receita pronta ou “tratamento” único que solucione os conflitos e, nem de longe, esse é o objetivo. O ponto-chave reside exatamente na importância da existência do conflito para que, ao embarcar na tentativa de solucioná-lo, possamos efetivamente crescer pessoal e profissionalmente.
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